ROTA DA VITÓRIA
A vida cristã, pode ser vista de várias maneiras .
!-. NATURAL.. Pseudo Cristianismo
Cara de Crente,Jeito de crente, sepulcro caiado,perto da alma,
longe do Espirito.
2-.Antropocêntrico.. O Homem que é , ele manda.determina,fala, dita.
o homem é o centro das atenções.
3-.Complascente... Sem valores absolutos .sem base.
mais ou menos ,morna, sem novo nascimento.
4-.Vazia................. Não há alegria, paz e vontade
MANEIRA IDEAL DE SERVIR A DEUS.
1-.Manjedoura........ Lc.2:12 - Isto será por sinal.. Menino na Majedoura..
Humildade,simplicidade, singeleza.
Lembrar de quem vc era, berço, inicio.
2-.Carpintaria......... Mt.13:55...Não é este o filho do carpinteiro ?
Oficina de Deus onde tomamos forma.
Transforma matéria bruta em jóias preciosas
Onde somos tratados (Razões, pensamentos e atitudes )
Fala de estrutura,quem não passa fica defeituoso.
3-.Deserto Lc.4:1....... Jesus cheio do Esp.Santo foi levado para o deserto.
Perdemos o senso de direção.
Serpentes e escorpiões
Onde se tem sede,Vê o poço mas não consegue tirar água.
NÃO USE ATALHOS ,SIGA A ROTA DA SUA VITÓRIA
Pr Rudimar Braga
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Receita para uma igreja bem sucedida
Receita para uma igreja bem sucedida
Ricardo Gondim
Gabriel Andrada é jovem, seminarista, recém casado, e cheio de ideais. Evangélico desde o berço, diz que só se converteu de fato com 17 anos em um acampamento de carnaval. Desde a experiência de conversão, que o levou às lágrimas, participa de eventos evangelísticos de sua igreja. Agora se sente vocacionado para ser pastor. Ávido por ser “usado” por Deus, Gabriel matriculou-se em um pequeno instituto bíblico.
Gabriel me conheceu na internet e escreveu pedindo ajuda. Precisa que eu lhe ensine o “caminho das pedras” para começar uma igreja do zero. Pensei, pensei! Sem conhecê-lo, sem saber exatamente aonde o noviço quer chegar, resolvi correr o risco de responder. Disse que para uma igreja ser bem sucedida no Brasil são necessários a combinação de pelo menos dois, de quatro ingredientes.
1) Um pastor carismático. Que tenha traquejo para falar em público com desenvoltura. Que cante afinado, ou que pelo menos comece os hinos no tom certo. Que tenha boa memória para decorar versículos e saiba citá-los sem tomar fôlego. Que seja simpático e bem humorado no trato pessoal.
2) Um bom prédio em uma boa localização. Que a igreja seja em um lugar de fácil acesso. Que tenha bom estacionamento. Que seja confortável, preferivelmente com cadeiras acolchoadas, climatizado com ar condicionado. Que os banheiros limpos não cheirem a creolina.
3) Acesso à mídia. Que a nova igreja tenha programa de rádio ou de televisão. Mas que a programação ressalte as qualidades especiais do líder como o apóstolo escolhido de Deus para os últimos dias. Que repita sem parar que a igreja é especial, diferente de todas as outras. É bom que o locutor fale em línguas estranhas (glossolalia) e profetize sobre detalhes da vida dos crentes. Que crie uma aura de “poder” pentecostal e curiosidade nas pessoas de comparecerem aos cultos.
4) Teologia da Prosperidade. Que o pastor não tenha escrúpulo de prometer milagre à granel. Que a maior parte do culto seja gasto colhendo testemunhos de gente que enricou com as campanhas dos sete dias, com os jejuns da conquista, com as rosas santas, com os cultos dos Gideões, com as maratonas de oração. Quanto mais relatos, melhor.
Ressalto. Gabriel não precisa se valer de todos os pontos para se tornar o novo fenômeno gospel brasileiro. Entretanto, sem o quarto ingrediente, ele não vai a lugar nenhum. Basta que combine qualquer um com o último e seguramente se tornará um forte concorrente nos disputadíssimo mercado gospel.
Entretanto, como vai concorrer com expoentes bem consolidados, terá que trabalhar muito. Talvez precise fazer o programa de rádio ou de televisão na madrugada. No começo, para pagar o horário, terá que fazer merchandise de Ginka Biloba. Gabriel não deve ter receio de oferecer, por uma pequena oferta, lenço ungido, óleo sagrado ou água do rio Jordão. Se necessário, pode até vender cadernos escolares com a capa espiritual; tipo, um rapaz surfando e uma frase ao lado: “Cristo é ‘sur-ficiente’ para mim”.
Não sei se Gabriel entenderá a minha ironia. Caso leve os meus conselhos a sério, logo teremos uma nova igreja de nome bizarro. Contudo, quando estiver nos píncaros da glória, todos saberão que a trajetória de Gabriel Andrada não foi tão espiritual quanto se poderia supor. “Há algo de podre no reino da Dinamarca” – Shakespeare.
Soli Deo Gloria.
Ricardo Gondim
Gabriel Andrada é jovem, seminarista, recém casado, e cheio de ideais. Evangélico desde o berço, diz que só se converteu de fato com 17 anos em um acampamento de carnaval. Desde a experiência de conversão, que o levou às lágrimas, participa de eventos evangelísticos de sua igreja. Agora se sente vocacionado para ser pastor. Ávido por ser “usado” por Deus, Gabriel matriculou-se em um pequeno instituto bíblico.
Gabriel me conheceu na internet e escreveu pedindo ajuda. Precisa que eu lhe ensine o “caminho das pedras” para começar uma igreja do zero. Pensei, pensei! Sem conhecê-lo, sem saber exatamente aonde o noviço quer chegar, resolvi correr o risco de responder. Disse que para uma igreja ser bem sucedida no Brasil são necessários a combinação de pelo menos dois, de quatro ingredientes.
1) Um pastor carismático. Que tenha traquejo para falar em público com desenvoltura. Que cante afinado, ou que pelo menos comece os hinos no tom certo. Que tenha boa memória para decorar versículos e saiba citá-los sem tomar fôlego. Que seja simpático e bem humorado no trato pessoal.
2) Um bom prédio em uma boa localização. Que a igreja seja em um lugar de fácil acesso. Que tenha bom estacionamento. Que seja confortável, preferivelmente com cadeiras acolchoadas, climatizado com ar condicionado. Que os banheiros limpos não cheirem a creolina.
3) Acesso à mídia. Que a nova igreja tenha programa de rádio ou de televisão. Mas que a programação ressalte as qualidades especiais do líder como o apóstolo escolhido de Deus para os últimos dias. Que repita sem parar que a igreja é especial, diferente de todas as outras. É bom que o locutor fale em línguas estranhas (glossolalia) e profetize sobre detalhes da vida dos crentes. Que crie uma aura de “poder” pentecostal e curiosidade nas pessoas de comparecerem aos cultos.
4) Teologia da Prosperidade. Que o pastor não tenha escrúpulo de prometer milagre à granel. Que a maior parte do culto seja gasto colhendo testemunhos de gente que enricou com as campanhas dos sete dias, com os jejuns da conquista, com as rosas santas, com os cultos dos Gideões, com as maratonas de oração. Quanto mais relatos, melhor.
Ressalto. Gabriel não precisa se valer de todos os pontos para se tornar o novo fenômeno gospel brasileiro. Entretanto, sem o quarto ingrediente, ele não vai a lugar nenhum. Basta que combine qualquer um com o último e seguramente se tornará um forte concorrente nos disputadíssimo mercado gospel.
Entretanto, como vai concorrer com expoentes bem consolidados, terá que trabalhar muito. Talvez precise fazer o programa de rádio ou de televisão na madrugada. No começo, para pagar o horário, terá que fazer merchandise de Ginka Biloba. Gabriel não deve ter receio de oferecer, por uma pequena oferta, lenço ungido, óleo sagrado ou água do rio Jordão. Se necessário, pode até vender cadernos escolares com a capa espiritual; tipo, um rapaz surfando e uma frase ao lado: “Cristo é ‘sur-ficiente’ para mim”.
Não sei se Gabriel entenderá a minha ironia. Caso leve os meus conselhos a sério, logo teremos uma nova igreja de nome bizarro. Contudo, quando estiver nos píncaros da glória, todos saberão que a trajetória de Gabriel Andrada não foi tão espiritual quanto se poderia supor. “Há algo de podre no reino da Dinamarca” – Shakespeare.
Soli Deo Gloria.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Por Renato Vargens
Para a cantora gospel Ana Paula Valadão, existe no mundo espiritual um principado denominado Exu Boiadeiro. Segundo a revelação de alguns "profetas", este exú, possui um tripé no planeta terra: Uma base em Barretos, outra em Dallas (EUA) e outra em Madri (Espanha). Se não bastasse isso, em um video postado na Internet, Ana Paula testemunha que o "Espírito Santo" lhe orientou a comprar e usar uma bota de couro de piton, como ato profético numa apresentação no Sambódromo no Rio de Janeiro. Depois ela também compartilhou, que o mesmo "Espírito" a orientou a comprar uma bota de cowboy, que deveria ser usada profeticamente em um show em Barretos.
Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Acho que esse pessoal não está entendendo muito bem o Evangelho de Cristo. Infelizmente, diante de tantas invencionices, confesso que me assusta ver e ouvir tantas distorções teológicas. Sinceramente eu não vejo nas Escrituras Sagradas base bíblica para essa viagem toda. Por favor, pare, pense e responda com sinceridade: Em algum momento na Bíblia você encontra o Apóstolo Paulo orientando a Igreja de Cristo a fazer atos proféticos para destronar principados? Por acaso, o Novo Testamento relata os apostólos preocupados em dar nomes a demônios?
Pois é, uma das coisas que mais me me choca é que Ana Paula afirma que foi DEUS quem lhe orientou a comprar tanto o bota de Piton, como a bota de cowboy.
Prezado amigo, eu não sei aonde vamos parar, mesmo porque, a cada novo dia surgem novas heresias nos arraiais evangélicos. Sinceramente volta e meia me questiono: O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram da sã doutrina? Que Cristianismo ensandecido é esse? Que Evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja de Jesus deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neomaniqueismo!
Dias dificeis os nossos!
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