quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Traficantes Evangélicos ??? Por Pr Rubens Teixeira

A sociedade brasileira é tolerante e respeitosa. Religiosos de diversas matizes vivem em famílias, empresas e em comunidades diversas, sem precisar fazer uso da violência. Atos violentos não são incentivados por líderes religiosos e, quando praticados por alguém, é porque o autor da agressão é por natureza violento e nada tem a ver com a sua religião. Qualquer coisa diferente disso deve ser tratada como exceção. Ouvi dizer que a Globo tem importantes evangélicos midiáticos como “consultores”, especialmente os que têm interesses polarizados com a Rede Record. Lendo estas matérias, entendo que a Globo, ou está desprezando a “consultoria”, ou está recebendo maus conselhos.
Se um grupo de delinquentes expulsar uma igreja evangélica de determinada comunidade e alguém tentar associar a imagem desses criminosos às religiões afro, à igreja católica, aos judeus, aos muçulmanos, aos ateus ou agnósticos, ou a qualquer outra religião ou grupo filosófico, eu jamais acreditaria.
Diante da forma desrespeitosa que o sistema Globo, desde a sua fundação, tem tratado os evangélicos, e com mais esta matéria que vilipendia a igreja  evangélica, eu acharia muito mais razoável que, em caso como este, os agressores fossem traficantes simpatizantes da Globo, ou de alguns que querem usar mentiras como esta para se promover, do que de qualquer grupo religioso ou filosófico.

Li perplexo a matéria “Crime e preconceito: mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos”, publicada no site do jornal O Globo em 7 de setembro de 2013. Como é sabido, este grupo de comunicação tem o hábito de tentar desprestigiar os evangélicos. Talvez por isso, nos últimos anos, enquanto o número destes religiosos aumenta, a audiência da Globo diminui

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Igreja - Internautas Cristãos

A Igreja de Cristo é o grupo daqueles que Deus acolheu por sua graça através do seu filho Jesus Cristo, em quem todos os mistérios e promessas do Antigo Testamento são cumpridos (2Co 1:20). Um só povo, em diversas dispensações[1], povo de Deus em todos os tempos, frutos de um relacionamento especial estabelecido por Deus com Adão (em seu descendente com Eva) e especialmente confirmado, por Ele a Abraão (Gl 3:15 a 27) no provimento de um povo, e com Moises, no registro desse pacto (Ex 20)[2].


 A Verdadeira Igreja, o corpo místico de Jesus, a comunidade dos salvos, é católica (universal), invisível, atemporal, completa[3] e perfeita[4] (Ef 1: 10, 22-23; Cl 1: 18). É parte do Reino do Senhor Jesus já, agora aqui na Terra – embora ainda não em sua plenitude[5] – e nos Céus (agora) espiritualmente. É a casa e a família de Deus, fora da qual não há possibilidade de salvação. 


 Nela, todos os eleitos pela Graça, aqueles que pelo mundo inteiro professam (professaram e professarão) verdadeiramente Cristo como único Senhor e Salvador, estão conectados uns aos outros (e a ele – óbvio) e por ele são mantidos conectados. Essa Igreja não é o vínculo, nem instrumento do vínculo, mas é nela que esse vínculo fica evidente e é fortalecido (Ef 4;1 a 16). 


 Jesus ensina que seu rebanho é conhecido por um critério simples. Todo aquele que ouve a sua voz e o segue (Jo 10;27), é dessa comunidade do pacto, é parte desse rebanho (Igreja). Ou seja, é filhos de Deus, todo o que – pela misericórdia de Deus – simplesmente consegue entender que as palavras de Cristo (hoje preservadas no N.T.) são palavras de Deus e por tanto as obedece – quem não as obedece, na verdade, não as entendeu como palavras divinas, não sendo do povo santo. 



 Cristo reservou à (chamada) Igreja Visível o ministério, o conhecimento e as ordenanças de Deus, para que, em comunhão, haja o aperfeiçoamento dos santos (que são realmente a verdadeira Igreja de Cristo – chamada, também – Igreja Invisível) aqui e agora – e assim será por toda essa era (Ef 4:11 a 13)! Pela presença espiritual de Jesus e pela atuação direta de seu Espírito (Espírito Santo), essa Igreja é eficazmente capacita para isso, e ela é (presente) competente (eficiente) no cumprimento dessa atribuição exclusiva (Mt 28:18 a 20) na medida que, em suas faces locais, ela está mais próxima ou é mais fiel – mais obediente – às palavras de Cristo ditas nessa presença (de Cristo e do Espírito Santo) atual e atuante, no falar constante, contemporâneo, válido e relevante das – e nas – Escritura Sagradas. 


 Obviamente – ou melhor – biblicamente, não há mais continuidade nos oficio dos apóstolos (no que se refere à formação do Canon), mas essa Igreja (Visível) é sim apostólica pelo menos em duas assertivas: na continuidade das práticas e doutrinas apostólicas das igrejas do Novo Testamento (Atos 2:42), e; na obediência ao chamado missionário do Senhor Jesus (Mc 16;16). E isso, invariavelmente acontecerá numa igreja local, não porque alguma dessas igrejas é a continuação de alguma das igrejas locais do tempo dos apóstolos ou porque em alguma delas há uma continuidade do oficio de Pedro[6]. Mas simplesmente porque foi assim que Deus quis! 


 Essa comunidade (grupo por afinidade, parentesco, ou causa denominacional), por ser parte da Igreja Invisível, sempre abençoará a sociedade em que está inserida, ela é voz profética para o mundo, sal e luz (Mt 5;13 a 14). Um instrumento de impacto e avivamento, que resgata vidas e fortalece o compromisso com Cristo e uns com os outros. É uma comunidade crescente, que caminha para a maturidade, onde cada crente é um adorador e juntos desenvolvem, pelo Espírito Santo falando nas Escrituras, o seu potencial, cumprindo o ministério dado por Cristo. 


 Assim podemos dizer que existem três níveis na Igreja: o intangível e espiritual (Igreja Invisível, católica atemporal, completa e perfeita); a Intangível atual (todos os verdadeiros cristãos enquanto vivem aqui – é também perfeita – chamada igreja visível) e a tangível visível (comunidades locais, organizadas ou não em denominação, federação, associação e etc.). São por erros no entendimento dessas variações (dimensões ou faces) que surgem heresias como o papado (romano ou sua variante ortodoxa), os bispados pós-pentecostais[7], as seitas sectaristas ou ainda denominações fundamentalistas[8] intransigentes que se julgam como única continuação da ‘Igreja original de Cristo’, afirmando sua que congregação local é a exata expressão (totalidade) da Igreja invisível.
Fonte: A Cruz on-line

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Venda de CD's e DVD's pirata não é infração penal - Concorda ??? - Por Gabriel Mandel

A venda de CDs e DVDs pirateados não configura infração penal, pois é aceita pela sociedade e representa uma oportunidade profissional para pessoas que não são aceitas no mercado formal de trabalho. Criminalizar a conduta serve para a tutela de determinados grupos econômicos, permitindo o controle social. Essa foi a alegação utilizada pelo juiz Adegmar José Ferreira, titular da 10ª Vara Criminal de Goiânia, para absolver uma mulher acusada de pirataria após presa em flagrante com mais de 700 CDs e DVDs falsificados. De acordo com o juiz, a negociação de CDs e DVDs falsificados não é vista pela população como algo criminoso ou mesmo imoral. Para ele, os discos pirateados são a única opção de inserção à cultura, uma vez que a alta carga tributária e o domínio do mercado pelas grandes gravadoras encarecem os produtos. Apesar da prática ser ilegal, ele afirma que a conduta é repetida por toda sociedade. "O mais absurdo é que camadas mais elevadas da sociedade patrocinam o suposto crime em tela, diuturnamente, através da “internet”, “iPods”, “iPhones” e outros", disse. O juiz também questiona se algum motorista já foi autuado durante abordagem policial por ter sido flagrado ouvindo música pirateada em seu carro. Adegmar José Ferreira destaca também que as condutas imorais mais comuns entre os mais pobres são roubo, furto e falsificação, enquanto entre os mais ricos, as práticas têm penas mais brandas. Entre os exemplos por ele citados, estão crimes contra o meio ambiente e crimes tributários. O juiz aponta também que alguns artistas consideram a pirataria como forma de propaganda à sua obra. Ele cita o exemplo do escritor Paulo Coelho, ter publicado em seu site uma edição pirateada do livro O Alquimista, o que teria garantido o sucesso da obra na Rússia. O juiz da 10ª Vara Criminal de Goiânia cita precedentes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, do TJ do Mato Grosso e da Justiça do Acre, além do Tribunal de Justiça de São Paulo. A mulher foi absolvida com base no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição quando o fato não constituir infração penal
Fonte: Consultor Juridico